"a crueldade da doença neurológica é um poço sem fundo para as suas vítimas..." " António Damásio

Olá!

Somos um grupo de alunos de 12º ano do Colégio da Imaculada Conceição (CAIC). Criámos este blog para dar a conhecer o trabalho que formos desenvolvendo ao longo do ano na disciplina de Área de Projecto. Escolhemos como tema a Doença de Alzheimer, daí o nome do nosso grupo: Cerebrum (latim-cérebro), já que a doença afecta principalmente este órgão. Neste blog terão acesso à informação que formos recolhendo, ao trabalho que formos desenvolvendo assim como a links para vídeos, blogs e sites relacionados com o nosso tema.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Bom dia!
Este artigo fala de um diapositivo de localização de idosos com o mal de Alzheimer que está a ser desenvolvido em São Paulo, Brasil.

A Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo, está desenvolvendo um dispositivo de localização de idosos para evitar que se percam durante uma caminhada ou ida ao super mercado, por exemplo. O objectivo é obter um aparelho rastreador que garanta maior autonomia àqueles com alguma perda de memória ou nos estágios iniciais do mal de Alzheimer.
A tecnologia utilizada para localizar idosos com problemas de memória e a mesma usada para rastrear presos em liberdade condicional e carros roubados. Em Portugal, já existe uma pesquisa sobre o uso em pacientes com Alzheimer. “No Brasil, nosso estudo é pioneiro", garante a pesquisadora da Universidade, Sofia Pavarini. "O ideal é que os idosos comecem a usar o sistema desde cedo, para que tanto a família como eles próprios se preparem para as fases mais avançadas e debilitantes da doença".

Além de pesquisadores da área de saúde - médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais - participam do projecto engenheiros eléctricos, de produção e assistentes sociais. A multidisciplinaridade dos profissionais engajados na pesquisa visa tornar mais palatável ao idoso iletrado o uso do aparelho localizador.


" Nós temíamos que os cem idosos que participam da pesquisa tivessem dificuldade para manipular o aparelho ou esquecessem de carregar sua bateria, que dura 24 horas. Mesmo nos bairros mais pobres, isso não aconteceu. Muito por causa da popularização dos celulares. Como o dispositivo lembra um telefone móvel, sempre havia alguém na casa, quando não o próprio idoso, que conseguia programá-lo e lembrava de pôr carga", ressalta Sofia.
Agora, os pesquisadores planeiam testar o dispositivo em forma de relógios e cintos.

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