"a crueldade da doença neurológica é um poço sem fundo para as suas vítimas..." " António Damásio

Olá!

Somos um grupo de alunos de 12º ano do Colégio da Imaculada Conceição (CAIC). Criámos este blog para dar a conhecer o trabalho que formos desenvolvendo ao longo do ano na disciplina de Área de Projecto. Escolhemos como tema a Doença de Alzheimer, daí o nome do nosso grupo: Cerebrum (latim-cérebro), já que a doença afecta principalmente este órgão. Neste blog terão acesso à informação que formos recolhendo, ao trabalho que formos desenvolvendo assim como a links para vídeos, blogs e sites relacionados com o nosso tema.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Olá
Este artigo trata-se de um estudo feito a doentes de Alzheimer em que, ao verem os filmes, retém as emoções, mas esquecem-se do filme em si.


Segundo a pesquisa, indivíduos com problemas de perda de memória esquecem uma conversa ou um momento engraçado, por exemplo. Mas, ainda assim, as sensações associadas com as experiências podem permanecer, com melhoria no humor e no bem-estar.
O trabalho, feito por cientistas da Universidade do Iowa, será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os pesquisadores mostraram a pessoas com problemas de retenção de memória pequenos filmes alegres e tristes. Embora os participantes não tenham conseguido lembrar o que assistiram, o estudo verificou que eles mantiveram as emoções suscitadas pelos filmes.
Os autores do trabalho afirmam que os resultados têm implicações directas para portadores da doença de Alzheimer. “Uma simples visita ou um telefonema de algum membro da família pode ter uma influência positiva na felicidade do paciente, mesmo que ele rapidamente esqueça que a visita ou a chamada tenha ocorrido”, disse Justin Feinstein, um dos autores do estudo.
“Por outro lado, a contínua indiferença por parte dos profissionais de saúde do local onde o paciente está internado pode deixá-lo mais triste, frustrado e solitário, ainda que ele não saiba os motivos por estar se sentindo dessa forma”, afirmou.
“Ainda que não se lembrassem dos filmes, eles sentiam a emoção. Tristeza tendeu a durar mais tempo do que a alegria, mas as duas emoções permaneceram por muito mais tempo do que a memória dos filmes”, disse Feinstein.

O artigo Sustained experience of emotion after loss of memory in patients with amnesia (doi/10.1073/pnas.0914054107) é de Justin Feinstein.

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